sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

O fim da Dryworld no futebol.

Promessas não cumpridas e problemas: o fim da Dryworld no futebol



Entre 2015 e 2016, uma empresa canadense, até então mais conhecida entre os amantes do rugby, resolveu se aventurar no lucrativo e poderoso mundo do futebol, fechando acordos com grandes clubes. Hoje, a Dryworld praticamente encerra sua operação no maior esporte mundial de forma melancólica e vexatória.

Nesta semana, o Queens Park Rangers foi mais um clube a anunciar o fim da parceria com os canadenses, e na próxima temporada o clube inglês vestirá a italiana Erreà. Esse desligamento já estava desenhado, pois a empresa encontrava muitas dificuldades para cumprir o contrato com as equipes. Há poucos meses, o Watford, outro clube inglês, também resolveu se desligar da Dryworld e fechar com a Adidas.

Aqui no Brasil o cenário não foi diferente. Goiás, Atlético-MG e Fluminense sofreram em 2016 por conta dos constantes atrasos no lado financeiro e de material esportivo por parte da fornecedora. O Santa Cruz chegou a flertar com a empresa, mas desistiu do negócio. O Tricolor do Rio até hoje usa material da Adidas, parceira até 2015, nas categorias de base e em outras modalidades do clube, escancarando como foi a dramática parceria com a Dryworld.

‘Queimada’ no mercado da bola, a Dryworld dificilmente voltará a fechar novos contratos. Uma pena, pois para o mercado, é positivo que uma empresa chegue para bater de frente (ou tentar) com as grandes potências, como Adidas, Nike e Puma, além de outras marcas menos expressivas. Agora, a Dryworld está apenas no inexpressivo futebol indiano, onde fechou acordo com o Delhi Dynamos, mas pelo andar da carruagem, é bem capaz que esta parceria não sobreviva por muito tempo.

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