quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Jogadores do Santos reclamam de logística de viagem até o Equador "Poderia ser melhor"



Os jogadores do Santos não gostaram da maratona que fizeram até o Equador para o duelo contra o Barcelona de Guaiaquil, pela ida das quartas de final da Libertadores. Mesmo comemorando o empate em 1 a 1, na noite da última quarta-feira, o atacante Ricardo Oliveira cobrou a diretoria pela logística para o país sul-americano.

Logo após o triunfo no clássico contra o Corinthians, no último domingo, o elenco do Santos lanchou dentro da Vila Belmiro e partiu às 19h30 para o aeroporto de Guarulhos. Ao todo, foram 17 horas de viagem até chegar no Equador. Como não existe voo direto de São Paulo para Guayaquil, houve uma escala em Bogotá, na Colômbia.

“Eu entendo que poderia ter sido bem melhor. Já conversamos a respeito disso com a diretoria. Falo em nome do grupo. Sentimos muito a viagem. Entendemos a dificuldade do clube, mas com uma competição tão desejada, querendo avançar para a semifinal… Um esforço de todo mundo é bem-vindo. Não digo que não a diretoria não se esforça, mas vamos cobrar, sim. Uma logística melhor, com maior descanso. Sabemos a cobrança que sofremos. Não é desculpa, seríamos cobrados se perdêssemos. Se ganhássemos, falaria da mesma coisa. Saímos daqui satisfeitos. Não quero que fique ar de protesto, mas de repente um esforço melhor facilitaria um grande desempenho em campo”, disse o o camisa 9.

Após o empate contra o Barcelona-EQU, Lucas Lima, que saiu sentindo dores no posterior da coxa, resumiu a viagem como‘desumana’. O meia é dúvida para o jogo de volta, que acontece na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro.

“Estou com ele. É muito desgastante. Tem que jogar e não reclamar, mas sentimos muito. Seríamos cobrados se perdêssemos, não querem saber de viagem de 20 horas, data do jogo do Corinthians… Quando vestimos, somos cobrados pelo peso da camisa. Espero que Lucas e Bruno seja mais incômodo, cansaço, vamos ver. Falei com ele e está tranquilo (o Lucas). Dentro de todas as dificuldades, saímos com a cabeça erguida”, concluiu Oliveira.

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