domingo, 4 de setembro de 2016

Brasileirão:Dois jogos atrasados movimentaram o fim de semana e um desses jogos foi marcado por uma polêmica

Carlos Alberto acusa Levir por 'porradas'; técnico 'sugere Freud' ao atacante

 

 

O meia Carlos Alberto fez uma grave acusação após o apito final da vitória por 3 a 2 do Fluminense sobre o Figueirense na tarde deste sábado, no Edson Passos. De acordo com o jogador do time catarinense, o técnico tricolor pediu a Wellington para lhe 'dar porrada'.

"Foi uma covardia. Sou pai de dois filhos e tenho caráter. A guerra é só no jogo. O Levir mandou o Wellington [Silva] me dar porrada, pediu para me machucar. O garoto é meu amigo, ele ficou até sem graça", disse Carlos Alberto ao microfone do canal Premiere, logo após o apito final.

"Ele falou, sim. Não pode fazer isso. Quero que ele assuma. O treinador não pode incitar a violência", acrescentou Carlos Alberto, para depois explicar qual foi o momento da polêmica: "Foi aqui na lateral. Ele falou: 'na primeira bola que puder dá uma porrada nas pernas dele".

Carlos Alberto e Levir discutiram ainda no primeiro tempo, até com a bola rolando. Ao fim da etapa inicial, na saída de campo, o meia foi até o técnico e, com o dedo na cara, dirigiu-lhe algumas palavras. Já após o apito final, o meia do Figueirense contou o que aconteceu entre os dois.

"Eu sou ídolo desse clube [Fluminense], fui criado aqui. A minha luta, a minha briga, é só no jogo. É só por isso. Fica aqui bem claro que ele falou isso para mim. Eu cheguei no corpo, não sou desleal. Isso é coisa de mau-caráter", completou.

Levir nega acusação

Em entrevista coletiva concedida logo após o apito final, Levir Culpi negou que tenha pedido para bater em Carlos Alberto e ironizou as declarações dadas pelo meio-campista, sugerindo-o Freud.

"A mentira é uma das principais falhas do ser humano. Quase me desentendi com Wellington Silva pedindo para ele devolver a bola no suposto fair play. A gente tem que dar o exemplo. Eu só me preocupei com isso, mas acho que no caso dele o mais indicado seria ele procurar o Freud e não um advogado", disse o treinador.

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